sábado, 24 de setembro de 2011

Coletivo Sem Paredes


Catalão (Setembro/2011)



só pra colocar o link
gostei da matéria e do proceder, a forma de executar a ação.







sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Introdução à Encadernação

Aula Presencial/Demonstativa

SESC São Carlos

Av. Comendador Alfredo Maffei, 700
São Carlos - SP
Sábado 1 de outubro, 2k11 - 14 horas
Duração 3 horas

Vou fazer o miolo e a capa de um caderno de anotações  [que é um livro não impresso], em forma artesanal, explicando passo a passo o que vou fazendo, dando dicas de ferramentas, materiais e como aplicar essa técnica à confecção de livros, respondendo perguntas, esclarecendo dúvidas.

A participação é gratuita e não coloquei limite à participação.
Todos são bem-vindos.

Em novembro teremos uma Oficina sobre 'A Arte da Encadernação', desta vez prática, com cada um dos participantes confeccionando seu próprio caderninho ou  livro. Data e hora a confirmar.

A Oportunidade Dourada de um Escritor

Ainda que os livros eletrônicos ainda não tenham acertado seus passos, há sinais que o negócio está expandindo de maneira lenta, mas segura. No caminho, os chamados e-books vão se afirmar no mercado.

A publicação impressa de uma obra literária é um labirinto confuso, com editores altamente seletivos por causa da grande quantidade de propostas e manuscritos que chegam a seus escritórios. Mas ainda, se você tiver um produto bom, você pode achar um editor para ele. As oportunidades que a nova mídia nos oferece são abundantes.

Uma boa forma de ingressar no Mundo da Publicação é começar no campo do e-livro. É um lugar onde, se tiver um bom produto, pode encontrar quem o publique. Obviamente que erros de digitação e gramaticais devem estar ausentes do seu trabalho; e seu talento deve transparecer para ser percebido. Dados estes requerimentos básicos, as oportunidades tem chance de aparecer.

Como existem os livros em sua forma tradicional e também os livros gravados em áudio, agora existem os livros eletrônicos. Em alguns casos, só são o texto de um livro já impresso, agora apresentado em forma eletrônica. Em outros casos, tem um valor agregado, porque são ‘em vivo’ e conectados à www. Livros eletrônicos são experimentos não somente em forma, mas também em função, e há funções destes que nos levam a anos luz além da prensa de Gutemberg, nos lançando dentro do século 21.

Um livro eletrônico pode conter filmes, animação e áudio; pode conectar a milhares de sítios da rede onde o leitor pode achar mais informação, mais entretenimento e diversão, pode aprender mais sobre o autor, e este pode usar uma infinidade de programas de computador para apresentar o conteúdo de uma maneira diferenciada, etc.

Sendo um ramo novo, ainda não abundam ‘editores eletrônicos’, mas também existe a opção para o escritor, que pode publicar ele mesmo sua própria obra em seu sítio próprio na internet. Tem a vantagem de não precisar rachar os lucros com o editor, mas terá que lidar com a promoção de sua própria obra, o que pode ser um trabalho bastante consumidor de tempo.

Uma vez publicado, como qualquer ‘e-publicador’ pode lhe confirmar, começa um trabalho absorvente! Promoção é o nome do jogo e você pode passar dias a fio nessa ocupação. Planeje suas atividades de promoção de acordo com o sucesso que está perseguindo – grande, médio ou pequeno.

Sua publicação independente – seja em e-livro ou a-livro [analógico, de papel] – pode ser um sucesso se você acredita nela. Editores de livros impressos tendem a se interessar nas obras que já deixaram uma trilha de referência.

Literatura De Hipertexto

Quando os e-books se converteram numa força reconhecível há poucos anos, um mundo de possibilidades apareceu repentinamente. Não só em termos do processo de escrever em si, mas também em relação à distribuição, financiamento e à própria definição do que é um “livro”.

As limitações da página impressa unidimensional ficaram associadas com a tradicional fórmula de tinta-sobre-papel. Para mostrar com mais realismo a complexidade das relações humanas, precisávamos de um veículo que pudesse integrar a tecnologia da computação com o amplo conjunto de métodos que existem para contar histórias.

Neste ponto apareceu o aspecto fascinante da edição eletrônica chamada "Literatura de Hipertexto".

Posso acreditar que alguns leitores já estejam familiarizados com hipertexto, mas a literatura de hipertexto precisa de uma definição mais pontual. Poderíamos dizer que 
“é uma história orientada a computador [ou digital], que contém um ou mais links que possibilitam ao leitor pular a pontos relativos, dentro da própria história, da forma concebida e direcionada pelo autor.”

A resposta a perguntas como: “Como isto me afeta?” ou “Como pode me beneficiar” está contida numa só palavrinha: “potencial”. Podemos expandir a idéia afirmando que estamos no portal de uma nova era na publicação de livros e todo é possível de aqui pra frente.

Os e-books e a tecnologia de hiperlinks nos apresentam um futuro de potencial ilimitado. Enquanto o histórico livro de tinta-sobre-papel não mudou muito desde os dias de Gutemberg, a mídia eletrônica é tão divergente, que o leque de produtos que pode produzir virtualmente não tem limites.

Combinando gráficos computadorizados, animações, hiperlinks, música e efeitos especiais, a literatura de hiperlinks pode se transformar no “elo perdido” entre os romances tradicionais de ontem e os e-books de amanhã.

O potencial que se apresenta é realmente fantástico, uma mistura de todo gênero que o autor queira aprofundar. A literatura de hiperlink vá mais um passo à frente, expandindo nossa noção do que atualmente é considerado como livro.

Capitalizando neste conceito, pode-se combinar vários recursos de mídia, inclusive recursos 3D, para criar uma história multidimensional dinâmica que envie o gênero literário diretamente ao futuro.

Enquanto o romance tradicional se apóia principalmente em colocar tinta preta em papel branco, a mídia eletrônica tem o potencial de explodir em cores, som, movimento, excitação e uma grande quantidade de capacidades interativas.

Este ponto é extremamente plausível quando consideramos a “Geração Digital” de hoje, dos jovens que foram educados com videogames e computadores.
O que antes foi uma atividade passiva, a leitura pode ser introduzida a todo novo leitor como algo divertido e dinâmico. É como passar da velha máquina de fliperama ao PlayStation 3.

O que os e-books e a literatura de hipertexto nos apresentam é uma mudança de paradigma, não só na forma que vemos a transmissão de informação, mas também na embalagem, logística e o valor de entretenimento do ato de ler.
Ao dizer ‘mudança de paradigma’ me refiro à transição que nos afasta do que estávamos acostumados. Informação não é mais vista em termos de limitações, mas como um conceito de possibilidades sem fim.

Escritores e leitores não estão mais chateados com limitações de espaço, tamanho, páginas, papel, cores ou tinta. Estamos entrando numa arena que é tão vasta como a tecnologia da computação, a internet e o que nossa imaginação permita que seja realidade!

O futuro não está esperando pelo amanhã; está acontecendo agora mesmo e a literatura de hipertexto é um dos veículos que nos leva a esse futuro.
Estamos no vértice de algumas mudanças dramáticas na indústria editora. Elas vão atingir a forma que vemos os livros e até a palavra mesma.

O Livro na Era Eletrônica

Mais uma vez a ficção vira realidade nesta época de avanços tecnológicos. Os livros eletrônicos substituem o formato de papel pelo suporte digital: CD-Roms, pendrives, internet e os novos formatos especializados capazes de armazenar mais de 1.000 títulos no espaço de um livro tradicional.

O termo eBook ou e-book é uma contração em inglês de “livro eletrônico” e não vejo nada demais usar um neologismo como “e-livro”, em português. Seu nascimento é recente e, no momento, é usado de forma diferente para se referir aos conteúdos digitalizados [versão virtual de uma publicação] e aos suportes eletrônicos usados para sua leitura [PC, notebook, leitores eletrônicos especializados como os novos tablets, ou até o celular].

Para seus defensores, as vantagens dos livros eletrônicos são intermináveis. No que respeita às editoras, eles são, sobre tudo, mais baratos: imaginem a poupança em papel, oficina gráfica, distribuição, empregados, etc.

Para o usuário, o principal valor extra do e-livro radica na possibilidade de sua aquisição imediata via internet ou, também, a circulação de obras literárias de escritores independentes que com frequência são gratuitas.

As bases técnicas já estão criadas e agora chega o momento de pô-las em prática, aperfeiçoà-las e prestar atenção aos conteúdos. As inovações prometidas para o futuro imediato vão encaminhadas a fazer mais cômoda e popular sua utilização. Os avanços em inteligência artificial e agentes virtuais nos proporcionarão bibliotecas pessoais que podem nos ajudar a navegar na imensa biblioteca que a internet sem dúvida já é.

Fica para o futuro a evaluação das conseqüências desta suposta revolução editorial.
Os mais românticos sentem nostalgia dos livros tradicionais [ou a-livros / analógicos de papel] que no futuro podem ser substituídos pelo formato eletrônico.

Por outro lado, para os apaixonados defensores, o e-livro traz uma revolução do conhecimento equiparável ao que aconteceu com a imprensa, que ajudou a vencer as barreiras educativas.

Mas os detratores da [velha?] utopia da aldeia global denunciam que a digitalização do saber só dificultará mais o acesso aos que não dispõem de meios econômicos ou não dominam o manejo da tecnologia.

Aqui no Brasil a previsão de vendas chega a 450.000 tablets neste ano, coisa que deve ser superada amplamente  em 2k12. Incentivos fiscais do governo alavancam as vendas que abastecem os consumidores que acham não poder mais viver sem a novidade.

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terça-feira, 20 de setembro de 2011

8ª edição do Caruru dos Sete Poetas

Evento celebra a tradição cultural da Bahia através da poesia

Reunindo literatura, tradições culturais e manifestações artísticas, o Caruru dos Sete Poetas – Recital com gostinho de Dendê - é um evento que promove o encontro de poesia, performances artísticas e a tradicional comida baiana. Com oito anos de existência, o recital acontecerá nesta edição no Largo d’Ajuda, na histórica cidade de Cachoeira, dia 24 de setembro, a partir das 19h.

O evento faz analogia à tradição religiosa do caruru dos sete meninos, em reverência aos Ibejis, na cultura afro-brasileira, e aos santos católicos São Cosme e Damião. São sete poetas convidados a recitar seus poemas e celebrar as tradições culturais da Bahia. Esse ano o público conta com as presenças de Marcos Peralta (Salvador – BA), Gustavo Tatis (Cartagena – Colômbia), José Geraldo Neres (SP), Karina Rabinovitz (Salvador – BA), Manuela Barreto (Salvador – BA), Lívia Natália (Salvador – BA) e Pedro Blás Julio Romero (Cartagena – Colômbia).

Com o propósito de incentivar uma aproximação e integração da literatura com as raízes culturais baianas o Caruru dos Sete Poetas compõe um cenário marcado pela diversidade de linguagens, tendências, correntes literárias e de público. A abertura do evento acontece com a intervenção da Cia Pé na Terra dos Palhaços, recitando poesias de poetas como: Manoel de Barros, Carlos Drummond de Andrade e Fernando Pessoa, com espontaneidade e improviso voltados ao público infantil.

Formado por um conjunto de atividades artísticas, o evento conta ainda com as apresentações: “Dança Recôncavo” do Centro de Educação e Cultura Vale do Iguape; e da instalação interativa “Lambe Lambe Poético” de Karina Rabinovitz e Silvana Rezende, onde pessoas entrarão no tradicional equipamento de lambe-lambe e vivenciarão situações poéticas. Além da presença do Samba de Roda de Dona Dalva e de intervenções espontâneas do público.

SERVIÇO:

O que: Recital Caruru dos Sete Poetas
Quando: 24 de setembro
Onde: Largo d’Ajuda - Cachoeira
Hora: 19:00
Valor – Gratuito
Realização – Casa de Barro Ações Culturais

Maiores informações:
João Vanderlei de Moraes Filho: 71 9932 7672 / escrevista@gmail.com
Luísa Mahin Nascimento: 71 9915-3478 / luisamahin@gmail.com
Silvana Hart: 71 9922-1653 / silvanahart.producoes@gmail.com

domingo, 18 de setembro de 2011

Texto de ZineErrante

A proposta deste espaço é facilitar a circulação de obras escritas. É claro que não dá pra publicar um livrrão inteiro, num post, seilá. Mas o autor me passou uma cópia dum zine que ele faz pra circular. Aí pequei essa prosa do lado e colei pra outros poderem ler. É uma página de 4 da obra, tudo escrito e desenhado na mão. e não tenho scanner. Fundo preto, fonte branca. 

ZineErrante Nº 2 (deste mesmo ano), uma moeda de 50 centavos.

Num cantinho, em letra pequena,
não se destaca a seguinte informação:

rabiscado por um ou vários impostores
um.ou.varios.impostores@gmail.com


Campanha de Promoção 
de Obras Populares


Edições Universo Separado - EUS

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Morre inventor do e-Book

O fundador do Projeto Gutenberg e inventor do livro eletrônico, Michael S. Hart, morreu na última terça (6) aos 64 em sua casa, em Urbana, no Estado de Illinois, nos EUA. O fato foi noticiado na Folha de São Paulo.

Criado em 1971, o Projeto Gutenberg foi o primeiro grande projeto de digitalização de livros do mundo. O site, que tem mais de 36 mil títulos em 60 idiomas, divulgou nota, mas não detalha a causa da morte.

O site comenta: "A invenção do e-book não foi apenas uma inovação tecnológica ou precursora do ambiente de informação moderno. Uma compreensão mais correta é a de que os livros eletrônicos são uma eficiente maneira de distribuir a literatura de graça. O acesso aos e-books pode, assim, aumentar a alfabetização. E a alfabetização, e as ideias contidas na literatura, criam oportunidades".


 
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