sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O Livro na Era Eletrônica

Mais uma vez a ficção vira realidade nesta época de avanços tecnológicos. Os livros eletrônicos substituem o formato de papel pelo suporte digital: CD-Roms, pendrives, internet e os novos formatos especializados capazes de armazenar mais de 1.000 títulos no espaço de um livro tradicional.

O termo eBook ou e-book é uma contração em inglês de “livro eletrônico” e não vejo nada demais usar um neologismo como “e-livro”, em português. Seu nascimento é recente e, no momento, é usado de forma diferente para se referir aos conteúdos digitalizados [versão virtual de uma publicação] e aos suportes eletrônicos usados para sua leitura [PC, notebook, leitores eletrônicos especializados como os novos tablets, ou até o celular].

Para seus defensores, as vantagens dos livros eletrônicos são intermináveis. No que respeita às editoras, eles são, sobre tudo, mais baratos: imaginem a poupança em papel, oficina gráfica, distribuição, empregados, etc.

Para o usuário, o principal valor extra do e-livro radica na possibilidade de sua aquisição imediata via internet ou, também, a circulação de obras literárias de escritores independentes que com frequência são gratuitas.

As bases técnicas já estão criadas e agora chega o momento de pô-las em prática, aperfeiçoà-las e prestar atenção aos conteúdos. As inovações prometidas para o futuro imediato vão encaminhadas a fazer mais cômoda e popular sua utilização. Os avanços em inteligência artificial e agentes virtuais nos proporcionarão bibliotecas pessoais que podem nos ajudar a navegar na imensa biblioteca que a internet sem dúvida já é.

Fica para o futuro a evaluação das conseqüências desta suposta revolução editorial.
Os mais românticos sentem nostalgia dos livros tradicionais [ou a-livros / analógicos de papel] que no futuro podem ser substituídos pelo formato eletrônico.

Por outro lado, para os apaixonados defensores, o e-livro traz uma revolução do conhecimento equiparável ao que aconteceu com a imprensa, que ajudou a vencer as barreiras educativas.

Mas os detratores da [velha?] utopia da aldeia global denunciam que a digitalização do saber só dificultará mais o acesso aos que não dispõem de meios econômicos ou não dominam o manejo da tecnologia.

Aqui no Brasil a previsão de vendas chega a 450.000 tablets neste ano, coisa que deve ser superada amplamente  em 2k12. Incentivos fiscais do governo alavancam as vendas que abastecem os consumidores que acham não poder mais viver sem a novidade.

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