segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Oficina de Produção de Livros e Cadernos Artesanais - SESC.SC

1 - 2 - 3 dezembro, de quinta a sábado
quem chegar depois das 18 horas NÂO vai chegar atrasad@
mas eu vou encarar, ficando até as 21:30
Introdução a uma Ténica de Encadernação Artesanal
elaboração prática de um caderno de anotações A6
corte, costura, colado, capas diferentes
ediçaõ de livros artesanais para escritores independentes
é Gratuito no SESC de São Carlos
Não Precisa Levar Nada
nem sei se ainda tem vaga - é pra 15
esse dado está la com eles
Encadernação é Arte, é Ciência, é Ténica

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Oficina de Produção de Livros Artesanais

Como já manifestei neste blog [e todo escritor sabe], o maior problema do Escritor Independente é a publicação de seus escritos pela via que as editoras convencionais oferecem. Acrescente-se a isto o sistema de distribuição excludente e marginalizador.

Também estou tentando esclarecer que hoje os escritores não estamos mais presos a essa forma de fazer as coisas. O acesso a um computador e uma impressora converte qualquer escritor em editor de suas próprias obras. O custo dos materiais e das ferramentas mínimas/ básicas é muito baixo e o trabalho envolvido não é tão difícil ou complicado.
Lançamento previsto no
Festival  Contato

Eu mesmo publico meus livros unindo as novas tecnologias da informática com um artesanato basicão. Também publico livros escritos por outros, na minha própria Editora Independente.

Gosto de repassar esta informação, este “know how”, a outras pessoas. Ocasionalmente dou oficinas no Sesc, em Pontos Culturais, ou até particulares. Agora mesmo agendei uma oficina durante o “CongressoNacional Fora do Eixo”, antes da realização do evento “Festival Contato 5”, em São Carlos-SP.

Estamos esperando uma “avalanche” de participantes no CNFdE, com pessoal vindo de todo o Brasil. Sem dúvida virão escritores, tanto prosistas como poetas. É a eles, principalmente, que é dirigida esta atividade, mas também tem espaço para quem tiver interesse em aprender a técnica da Edição Independente.

A Oficina de Produção de Livros está agendada para acontecer os dias 14 e 15 de novembro, das 14 às 17 horas, no Campus da Ufscar. Tempo bastante para aprender as manhas da encadernação não feita por máquinas. Não tem custo para os participantes; até as ferramentas serão fornecidas.

Os trabalhos apresentados serão impressos na editora da Ufscar, alguns poucos exemplares de cada. Por isso temos que marcar o dia 7 de novembro como prazo máximo para receber os trabalhos aqui. Podem ser enviados ao e-mail deste blog, mas a Coordenação do evento também está enviando uma comunicação com instruções. O arquivo tem que ser .doc ou .odt. As páginas serão necessariamente tamanho A5.

O convite de participação é dirigido a toda pessoa que tenha alguma coisa escrita e queira publicar. A única restrição seria a obras “grandes/compridas demais”, como romances de centenas de páginas, por exemplo. O compromisso dos autores que enviem material seria a participação na oficina.

Podemos considerar produções de um autor só, ou coletâneas que reúnam várias de um mesmo gênero. Por isso precisamos dessa semana de tempo, para preparar e imprimir o material.

Venha a participar e aprenda como experimentar a satisfação de apresentar seu livro, feito inteiramente por você, desde o primeiro rascunho com caneta num papel até a obra pronta para dar de presente, trocar ou vender.

Libere-se da Tirania Mercantilista

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Uma Revista é um iPad que não funciona

Não vou comentar muito este vídeo que está bombando no YouTube. Tem mais de 1.000 comentários, a maioria em inglês, no site; além de 2.222 pessoas que gostaram e 1.124 que não gostaram, totalizando 295.214 visualizações neste momento que escrevo isto aqui.

Penso que está mostrando um futuro que nos atinge diretamente como produtores culturais na área da palavra escrita, seja em revistas como neste vídeo, ou nos livros como serão em mais um pouco de tempo, muito interativos e dinâmicos, usando novas plataformas para veicular o conteúdo.

sábado, 8 de outubro de 2011

Fontmaster Portátil

Seguindo com o Post anterior, agora consegui subir um arq.rar com 4 versões do e-livro “FontMaster” para ser lido em diversos tablets e smartphones, além de seu pc ou NoteBook, instalando os programas adequados. A conversão foi feita com o Hamster.

Agradeço comentário sobre o funcionamento dos arquivos. Não tenho como verificar fora do meu desktop.

Para download de leitores recomendo os links embaixo:

O calibre [assim, com minúscula] é um ótimo organizador, conversor e leitor de e-livros. Apresenta versões para Windows, OS X, Linux e portátil.

No Amazon Kindle a escolha ainda é maior, podendo escolher o programa de leitura para sete plataformas diferentes e ainda tem o “Cloud Reader”, com o qual pode ler e-livros distribuídos pela empresa, nos navegadores Chrome ou Safari [inclui iPad].

O Microsoft Reader é um precursor, sobrevivente dos começos quando a leitura de livros na tela do computador começava a ser cogitada. Escolha a versão para Desk e Laptop, Tablet ou Mobile.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Tipografia Eletrônica

Para Que Se Preocupar Com Fontes
Se Ninguém Em Volta Liga Pra Isso?

Hoje a humanidade tem a sua disposição, para usar, mais fontes que nunca antes na história. Minha coleção já superou 25.000 e não tenho mais porque marquei nos favoritos vários sites onde posso baixar de graça uns quantos milhares mais.

Esta realidade se enfrenta ao fato que [quase] ninguém mais sabe como usá-las. Dos antigos tipógrafos só nos restam informações sobre essa importantíssima Arte e Técnica, aplicada à publicação de toda índole de textos.

Anos atrás produzi um livro que encara esta questão e agora consegui forma de colocá-lo a disposição de qualquer pessoa que se interesse pelo tema. É uma experiência nova que, se der certo, vai possibilitar esta ação com outros textos.

Clique na capa ao lado
e baixe de graça.

Para não deixá-los com 'água na boca' vão uns links a continuação:

Ultradownolads                Superdownloads             Google

e um link especial: Fontes Góticas Gratuitas

Mais um link, este pra blogueiros. Aliás, deveria aplicar aqui o que nele está explicado. Do blog: Mundo Blogger .

As letras "new" que aparecem no nome do arquivo, referem a que esta versão foi depurada de assuntos / matérias defasados.

Ainda é versão 2.0, sem hiperlinks
É trampo na fila. Programa tenho e sei fazer.
Só tenho que criar e financiar tempo para dedicar a isso.

Para quem curte essa área de criação gráfica, design e uso de fontes, remeto ao site do amigo Eloyr da Odisseia.

Mais do que você nunca ousou imaginar
que precisa saber sobre Fontes
é o mínimo que você precisa saber
para tirar o máximo das Fontes

sábado, 24 de setembro de 2011

Coletivo Sem Paredes


Catalão (Setembro/2011)



só pra colocar o link
gostei da matéria e do proceder, a forma de executar a ação.







sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Introdução à Encadernação

Aula Presencial/Demonstativa

SESC São Carlos

Av. Comendador Alfredo Maffei, 700
São Carlos - SP
Sábado 1 de outubro, 2k11 - 14 horas
Duração 3 horas

Vou fazer o miolo e a capa de um caderno de anotações  [que é um livro não impresso], em forma artesanal, explicando passo a passo o que vou fazendo, dando dicas de ferramentas, materiais e como aplicar essa técnica à confecção de livros, respondendo perguntas, esclarecendo dúvidas.

A participação é gratuita e não coloquei limite à participação.
Todos são bem-vindos.

Em novembro teremos uma Oficina sobre 'A Arte da Encadernação', desta vez prática, com cada um dos participantes confeccionando seu próprio caderninho ou  livro. Data e hora a confirmar.

A Oportunidade Dourada de um Escritor

Ainda que os livros eletrônicos ainda não tenham acertado seus passos, há sinais que o negócio está expandindo de maneira lenta, mas segura. No caminho, os chamados e-books vão se afirmar no mercado.

A publicação impressa de uma obra literária é um labirinto confuso, com editores altamente seletivos por causa da grande quantidade de propostas e manuscritos que chegam a seus escritórios. Mas ainda, se você tiver um produto bom, você pode achar um editor para ele. As oportunidades que a nova mídia nos oferece são abundantes.

Uma boa forma de ingressar no Mundo da Publicação é começar no campo do e-livro. É um lugar onde, se tiver um bom produto, pode encontrar quem o publique. Obviamente que erros de digitação e gramaticais devem estar ausentes do seu trabalho; e seu talento deve transparecer para ser percebido. Dados estes requerimentos básicos, as oportunidades tem chance de aparecer.

Como existem os livros em sua forma tradicional e também os livros gravados em áudio, agora existem os livros eletrônicos. Em alguns casos, só são o texto de um livro já impresso, agora apresentado em forma eletrônica. Em outros casos, tem um valor agregado, porque são ‘em vivo’ e conectados à www. Livros eletrônicos são experimentos não somente em forma, mas também em função, e há funções destes que nos levam a anos luz além da prensa de Gutemberg, nos lançando dentro do século 21.

Um livro eletrônico pode conter filmes, animação e áudio; pode conectar a milhares de sítios da rede onde o leitor pode achar mais informação, mais entretenimento e diversão, pode aprender mais sobre o autor, e este pode usar uma infinidade de programas de computador para apresentar o conteúdo de uma maneira diferenciada, etc.

Sendo um ramo novo, ainda não abundam ‘editores eletrônicos’, mas também existe a opção para o escritor, que pode publicar ele mesmo sua própria obra em seu sítio próprio na internet. Tem a vantagem de não precisar rachar os lucros com o editor, mas terá que lidar com a promoção de sua própria obra, o que pode ser um trabalho bastante consumidor de tempo.

Uma vez publicado, como qualquer ‘e-publicador’ pode lhe confirmar, começa um trabalho absorvente! Promoção é o nome do jogo e você pode passar dias a fio nessa ocupação. Planeje suas atividades de promoção de acordo com o sucesso que está perseguindo – grande, médio ou pequeno.

Sua publicação independente – seja em e-livro ou a-livro [analógico, de papel] – pode ser um sucesso se você acredita nela. Editores de livros impressos tendem a se interessar nas obras que já deixaram uma trilha de referência.

Literatura De Hipertexto

Quando os e-books se converteram numa força reconhecível há poucos anos, um mundo de possibilidades apareceu repentinamente. Não só em termos do processo de escrever em si, mas também em relação à distribuição, financiamento e à própria definição do que é um “livro”.

As limitações da página impressa unidimensional ficaram associadas com a tradicional fórmula de tinta-sobre-papel. Para mostrar com mais realismo a complexidade das relações humanas, precisávamos de um veículo que pudesse integrar a tecnologia da computação com o amplo conjunto de métodos que existem para contar histórias.

Neste ponto apareceu o aspecto fascinante da edição eletrônica chamada "Literatura de Hipertexto".

Posso acreditar que alguns leitores já estejam familiarizados com hipertexto, mas a literatura de hipertexto precisa de uma definição mais pontual. Poderíamos dizer que 
“é uma história orientada a computador [ou digital], que contém um ou mais links que possibilitam ao leitor pular a pontos relativos, dentro da própria história, da forma concebida e direcionada pelo autor.”

A resposta a perguntas como: “Como isto me afeta?” ou “Como pode me beneficiar” está contida numa só palavrinha: “potencial”. Podemos expandir a idéia afirmando que estamos no portal de uma nova era na publicação de livros e todo é possível de aqui pra frente.

Os e-books e a tecnologia de hiperlinks nos apresentam um futuro de potencial ilimitado. Enquanto o histórico livro de tinta-sobre-papel não mudou muito desde os dias de Gutemberg, a mídia eletrônica é tão divergente, que o leque de produtos que pode produzir virtualmente não tem limites.

Combinando gráficos computadorizados, animações, hiperlinks, música e efeitos especiais, a literatura de hiperlinks pode se transformar no “elo perdido” entre os romances tradicionais de ontem e os e-books de amanhã.

O potencial que se apresenta é realmente fantástico, uma mistura de todo gênero que o autor queira aprofundar. A literatura de hiperlink vá mais um passo à frente, expandindo nossa noção do que atualmente é considerado como livro.

Capitalizando neste conceito, pode-se combinar vários recursos de mídia, inclusive recursos 3D, para criar uma história multidimensional dinâmica que envie o gênero literário diretamente ao futuro.

Enquanto o romance tradicional se apóia principalmente em colocar tinta preta em papel branco, a mídia eletrônica tem o potencial de explodir em cores, som, movimento, excitação e uma grande quantidade de capacidades interativas.

Este ponto é extremamente plausível quando consideramos a “Geração Digital” de hoje, dos jovens que foram educados com videogames e computadores.
O que antes foi uma atividade passiva, a leitura pode ser introduzida a todo novo leitor como algo divertido e dinâmico. É como passar da velha máquina de fliperama ao PlayStation 3.

O que os e-books e a literatura de hipertexto nos apresentam é uma mudança de paradigma, não só na forma que vemos a transmissão de informação, mas também na embalagem, logística e o valor de entretenimento do ato de ler.
Ao dizer ‘mudança de paradigma’ me refiro à transição que nos afasta do que estávamos acostumados. Informação não é mais vista em termos de limitações, mas como um conceito de possibilidades sem fim.

Escritores e leitores não estão mais chateados com limitações de espaço, tamanho, páginas, papel, cores ou tinta. Estamos entrando numa arena que é tão vasta como a tecnologia da computação, a internet e o que nossa imaginação permita que seja realidade!

O futuro não está esperando pelo amanhã; está acontecendo agora mesmo e a literatura de hipertexto é um dos veículos que nos leva a esse futuro.
Estamos no vértice de algumas mudanças dramáticas na indústria editora. Elas vão atingir a forma que vemos os livros e até a palavra mesma.

O Livro na Era Eletrônica

Mais uma vez a ficção vira realidade nesta época de avanços tecnológicos. Os livros eletrônicos substituem o formato de papel pelo suporte digital: CD-Roms, pendrives, internet e os novos formatos especializados capazes de armazenar mais de 1.000 títulos no espaço de um livro tradicional.

O termo eBook ou e-book é uma contração em inglês de “livro eletrônico” e não vejo nada demais usar um neologismo como “e-livro”, em português. Seu nascimento é recente e, no momento, é usado de forma diferente para se referir aos conteúdos digitalizados [versão virtual de uma publicação] e aos suportes eletrônicos usados para sua leitura [PC, notebook, leitores eletrônicos especializados como os novos tablets, ou até o celular].

Para seus defensores, as vantagens dos livros eletrônicos são intermináveis. No que respeita às editoras, eles são, sobre tudo, mais baratos: imaginem a poupança em papel, oficina gráfica, distribuição, empregados, etc.

Para o usuário, o principal valor extra do e-livro radica na possibilidade de sua aquisição imediata via internet ou, também, a circulação de obras literárias de escritores independentes que com frequência são gratuitas.

As bases técnicas já estão criadas e agora chega o momento de pô-las em prática, aperfeiçoà-las e prestar atenção aos conteúdos. As inovações prometidas para o futuro imediato vão encaminhadas a fazer mais cômoda e popular sua utilização. Os avanços em inteligência artificial e agentes virtuais nos proporcionarão bibliotecas pessoais que podem nos ajudar a navegar na imensa biblioteca que a internet sem dúvida já é.

Fica para o futuro a evaluação das conseqüências desta suposta revolução editorial.
Os mais românticos sentem nostalgia dos livros tradicionais [ou a-livros / analógicos de papel] que no futuro podem ser substituídos pelo formato eletrônico.

Por outro lado, para os apaixonados defensores, o e-livro traz uma revolução do conhecimento equiparável ao que aconteceu com a imprensa, que ajudou a vencer as barreiras educativas.

Mas os detratores da [velha?] utopia da aldeia global denunciam que a digitalização do saber só dificultará mais o acesso aos que não dispõem de meios econômicos ou não dominam o manejo da tecnologia.

Aqui no Brasil a previsão de vendas chega a 450.000 tablets neste ano, coisa que deve ser superada amplamente  em 2k12. Incentivos fiscais do governo alavancam as vendas que abastecem os consumidores que acham não poder mais viver sem a novidade.

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terça-feira, 20 de setembro de 2011

8ª edição do Caruru dos Sete Poetas

Evento celebra a tradição cultural da Bahia através da poesia

Reunindo literatura, tradições culturais e manifestações artísticas, o Caruru dos Sete Poetas – Recital com gostinho de Dendê - é um evento que promove o encontro de poesia, performances artísticas e a tradicional comida baiana. Com oito anos de existência, o recital acontecerá nesta edição no Largo d’Ajuda, na histórica cidade de Cachoeira, dia 24 de setembro, a partir das 19h.

O evento faz analogia à tradição religiosa do caruru dos sete meninos, em reverência aos Ibejis, na cultura afro-brasileira, e aos santos católicos São Cosme e Damião. São sete poetas convidados a recitar seus poemas e celebrar as tradições culturais da Bahia. Esse ano o público conta com as presenças de Marcos Peralta (Salvador – BA), Gustavo Tatis (Cartagena – Colômbia), José Geraldo Neres (SP), Karina Rabinovitz (Salvador – BA), Manuela Barreto (Salvador – BA), Lívia Natália (Salvador – BA) e Pedro Blás Julio Romero (Cartagena – Colômbia).

Com o propósito de incentivar uma aproximação e integração da literatura com as raízes culturais baianas o Caruru dos Sete Poetas compõe um cenário marcado pela diversidade de linguagens, tendências, correntes literárias e de público. A abertura do evento acontece com a intervenção da Cia Pé na Terra dos Palhaços, recitando poesias de poetas como: Manoel de Barros, Carlos Drummond de Andrade e Fernando Pessoa, com espontaneidade e improviso voltados ao público infantil.

Formado por um conjunto de atividades artísticas, o evento conta ainda com as apresentações: “Dança Recôncavo” do Centro de Educação e Cultura Vale do Iguape; e da instalação interativa “Lambe Lambe Poético” de Karina Rabinovitz e Silvana Rezende, onde pessoas entrarão no tradicional equipamento de lambe-lambe e vivenciarão situações poéticas. Além da presença do Samba de Roda de Dona Dalva e de intervenções espontâneas do público.

SERVIÇO:

O que: Recital Caruru dos Sete Poetas
Quando: 24 de setembro
Onde: Largo d’Ajuda - Cachoeira
Hora: 19:00
Valor – Gratuito
Realização – Casa de Barro Ações Culturais

Maiores informações:
João Vanderlei de Moraes Filho: 71 9932 7672 / escrevista@gmail.com
Luísa Mahin Nascimento: 71 9915-3478 / luisamahin@gmail.com
Silvana Hart: 71 9922-1653 / silvanahart.producoes@gmail.com

domingo, 18 de setembro de 2011

Texto de ZineErrante

A proposta deste espaço é facilitar a circulação de obras escritas. É claro que não dá pra publicar um livrrão inteiro, num post, seilá. Mas o autor me passou uma cópia dum zine que ele faz pra circular. Aí pequei essa prosa do lado e colei pra outros poderem ler. É uma página de 4 da obra, tudo escrito e desenhado na mão. e não tenho scanner. Fundo preto, fonte branca. 

ZineErrante Nº 2 (deste mesmo ano), uma moeda de 50 centavos.

Num cantinho, em letra pequena,
não se destaca a seguinte informação:

rabiscado por um ou vários impostores
um.ou.varios.impostores@gmail.com


Campanha de Promoção 
de Obras Populares


Edições Universo Separado - EUS

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Morre inventor do e-Book

O fundador do Projeto Gutenberg e inventor do livro eletrônico, Michael S. Hart, morreu na última terça (6) aos 64 em sua casa, em Urbana, no Estado de Illinois, nos EUA. O fato foi noticiado na Folha de São Paulo.

Criado em 1971, o Projeto Gutenberg foi o primeiro grande projeto de digitalização de livros do mundo. O site, que tem mais de 36 mil títulos em 60 idiomas, divulgou nota, mas não detalha a causa da morte.

O site comenta: "A invenção do e-book não foi apenas uma inovação tecnológica ou precursora do ambiente de informação moderno. Uma compreensão mais correta é a de que os livros eletrônicos são uma eficiente maneira de distribuir a literatura de graça. O acesso aos e-books pode, assim, aumentar a alfabetização. E a alfabetização, e as ideias contidas na literatura, criam oportunidades".


 
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sábado, 27 de agosto de 2011

Um Hamster no PC

Existem vários [até diria muitos] programas que convertem livros digitais para diversos arquivos que podem ser lidos em dispositivos e plataformas diferentes. Em geral são gratuitos, como o Hamster, que nos depara com uma agradável surpresa.

Apresenta uma interface minimalista [bom, eu acho agradável isso], que nos leva à conversão de um arquivo original a vários outros, em só tres simples passos: vc carrega o[s] arquivo[s] que quer converter / vale arrastar e soltar ou pode abrir pelo programa; escolhe o arquivo de saída ou a plataforma onde quer usá-lo, e manda fazer.


O processamento é rápido –em termos- dependendo, claro, do tamanho dos arquivos processados e do computador usado. Na imagem embaixo, um detalhe de um pdf convertido em ePub, visualizado no "Visualizador de eBooks" ou "eBook Viewer" que vem junto na instalação de um programa que veremos em outra ocasião. Se trata do 'calibre', que também é 'uma mão na roda'.

Um detalhe que vamos aprendendo, é a conveniência de criar uma capa em arq.imagem –como jpg ou outro. Nenhum dos programas que estou testando consegue manter a edição original de uma capa, ou página de rosto, feita em programa de texto.

Também o arquivo a ser convertido não deveria conter números de página, que só atrapalham, pois o resultado é uma folha contínua, como voltando aos ‘rolos’ antigos feitos de papiro e outros materiais. Também é conveniente não hifenizar, sendo que os tracinhos aparecem fora de lugar nos textos convertidos. Lembre que o tamanho e o tipo de fonte pode ser mudado pelo usuário, o que pede outros parâmetros de formatação.

O único probleminha que me deparei é que o programa mudou o lugar de uma imagem, deixando-a fora de contexto. Não consegui corrigir esse erro.

O pior do Hamster é que ele instala, tipo ‘compra casadinha’, um programa de zipar arquivos. Em sua primeira utilização não funcionou, indicando que o arquivo estava danificado; mas o WinRar deu conta do recado sem stress. Este ‘Free Zip Arquiver’ pode ser removido normalmente pelo Windows.


O arquivo mostrado pelo Visualizador é o mesmo que pode ver na página "e-Edição", acessada na Barra acima.

Ainda vale advertir que não é possível converter diretamente um arquivo .doc ou .docx. Primeiro este deve ser convertido em pdf, para depois ser passado a Lit, ePub, xhtml5, ou outros.

A Favor do Livro Eletrônico


Vantagem ecológica:
Deixamos as árvores em paz, pois não precisamos de sua matéria pra fazer papel.

Espaço:
Milhares de livros cabem em um espaço mínimo.

Baixos custos:
Poupança do gasto em papel, impressão, distribuição, entre outros.

Acesso imediato:
Desde qualquer lugar do planeta, através da internet.
Criou e está na rede!

Facilita a seleção e disponibilidade de títulos:
Não existem mais os conceitos de “livro fora de catálogo” e “estoque acabado”.

Busca eletrônica:
Facilita achar termos e conteúdos dentro de um mesmo livro.

Conecções de conteúdo:
Graças ao hipertexto é possível conectar com diversas bases de dados.

Visualização:
O leitor pode adaptar a visualização a seu próprio gosto, diminuindo, aumentando ou mudando as fontes.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

LIVROS ARTESANAIS ATRAVÉS DE EDITORAS COLETIVAS

Ontem decidi recomeçar com o projeto inicial deste blog, interrompido por causas que estavam me desviando da ideia original.
São oito postagens consecutivas, divididas de um texto de 6 páginas A4.
Posso enviar PDF a quem pedir.

Modelo Editorial Colaborativo
  
O Modelo Editorial Colaborativo é uma forma coletiva
de fazer e distribuir livros
dentro da lógica de cooperação mútua.

EDITORAS CONVENCIONAIS


A função de uma editora é confeccionar o livro-objeto e distribuí-lo aos possíveis leitores. Usando um modelo de negócios que se baseia na produção em massa de um mesmo objeto, as editoras normalmente fazem livros em tiragens de 3.000 até 30 mil exemplares. Não é lucrativo optar por tiragens muito baixas, já que as editoras usam métodos de Impressão Offset, cujos custos só tornam-se viáveis a partir de 2000 unidades.

Acontece que o livro não é um bem de aceitação previsível, no que é comum as editoras ter prejuízos razoáveis com devoluções, já que a maioria das compras são feitas em regime de consignação. Desta forma, os autores desconhecidos são deixados de lado, em prol dos já consagrados (que possuem mais chances de sucesso nas vendas, pois possuem público cativo), além do que as perdas com os títulos de aceitação ruim são repartidas entre os de melhores vendagens, elevando os preços de todos.

Dentre as muitas conseqüências deste tipo de modelo podem ser mencionadas:

* Dificuldades de acesso dos autores desconhecidos ao mercado, pela relutância das editoras em arriscar um nome novo e pelo custo alto da publicação independente.

* Alto custo dos livros como um todo, chegando a ser proibitivo.

* Pouca personalização do produto acabado.

* Conteúdo generalizado, que não foca as necessidades reais do leitor, mas as características comuns de um grupo muito grande de pessoas.

DISTRIBUIÇÃO


A distribuição do Produto Cultural  reproduzido em forma de livro é assunto que complica ainda mais a situação do escritor. Aqui no Brasil temos ters empresas de distribuição que tomam conta do mercado. Para um escritor independente, que publicou por conta própria, é impossível participar [se beneficiar] desses canais de distribuição.

Como consequência, tem que achar forma de de vender seu produto pessoalmente. Seu mercado é reduzido a suas relações pessoais imediatas, ou pouco mais do que isso. Uma tiragem pequena, mínima, de 1.000 exemplares pode demorar anos para ser repassada a leitores e dificilmente sequer retorna os custos.

Difícil mesmo é achar uma livraria que aceite expor e vender livros de autores independentes, além de clara e aberta discriminação do autor desconhecido, até a exigência de código de barras no exemplar, não faltam desculpas esfarrapadas que afastam e impedem os autores de contatar o público consumidor interessado em seus produtos.

No momento não existe uma rota de distribuição que facilite a vida dos escritores independentes. Uma iniciativa dirigida a democratizar a reprodução de obras literárias, tem que ser completada com a construção de uma rede de distribuição que possa dar suporte ao escoamento desta produção incrementada.

MODELO EDITORIAL COLABORATIVO


Confeccionar um livro em casa é tão simples e barato, que não precisamos de indústrias para fazê-lo com qualidade. Se unirmos pessoas que sabem fazer livros, distribuídas geograficamente, podemos fazer tudo o que uma editora faz e ainda conseguir muitas vantagens, como inclusão social e conteúdo personalizado.

Partindo do pressuposto de que existam pessoas espalhadas pelo país que sabem encadernar, e que existam escritores interessados em público, a única coisa que devemos fazer é criar uma forma de intercâmbio entre estas pessoas, e entre elas e os leitores.

Uma editora colaborativa é um conceito, não uma instituição.
Assim, não existe apenas uma única forma de associar-se para fazê-la existir.

A idéia básica é que os escritores criem conteúdo, repassem para os encadernadores, e estes, confeccionando o livro-objeto de forma artesanal o enviam ao leitor, diretamente ou a través de uma organização de distribuição relacionada na estrutura.

Basta então criar a estrutura que permitirá esta união, ou seja, o elo que permitirá:

* Que o leitor possa solicitar os livros que quer ler, pagando um preço justo por ele.

* Que o encadernador tenha acesso à obra do autor, de forma que possa imprimi-la e enviá-la ao leitor, recebendo sua parte pelo trabalho exercido.

* Que autor e encadernador possam criar uma relação sadia de cooperação, onde o autor escreve e envia seus livros para os encadernadores, e recebe sua parte a título de direitos autorais.

O processo é simples: o cliente solicita o livro, o encadernador o recebe no formato bruto do autor, imprime, encaderna e envia ao leitor. O leitor paga, e o montante é então repartido entre autor e encadernador.

Em estruturas mais complexas ou maiores, é adequado organizar a distribuição em forma ‘separada’, formando um tripé organizado, encarregado de fazer chegar o produto final ao público em geral.

CONFECÇÃO ARTESANAL DE LIVROS


A encadernação de um livro, no formato tradicional, pode ser feita simplesmente prendendo as folhas e passando cola. O material pode ser impresso por computador em impressoras laser (melhor resultado), ou simplesmente a partir de fotocópias de um original (pior resultado).
Os processadores de texto tradicionais, como OpenOffice.org e Microsoft Word estão preparadas para fazer o trabalho de editoração no computador, sem maiores problemas.

O procedimento é simples:

1) O autor cria o conteúdo;

2) O texto é digitado e arrumado via processador de texto;

3) O material é impresso em impressora laser ou jato de tinta;
    fotocópia tb serve, ainda que não é coisa muito boa;

4) As folhas são cortadas, via tesoura (pior resultado),
    estilete e régua (resultado razoável)
    ou guilhotina (excelente);

5) As páginas são separadas em cadernos, que são costurados e colados com cola branca extra;

6) A capa é impressa e colada no conjunto.

O custo é acessível.
Alem de um computador com impressora laser [de preferência], as ferramentas básicas para começar a encadernar são simples e baratas. Começar a estabelecer uma ‘Oficina de Encadernação’ tem custo baixíssimo, podendo nem chegar aos R$ 20,00 / 25,00, além do material de consumo para fazer as primeiras publicações.

O mais importante é que neste método o custo por exemplar é "plano", ou seja, tanto faz um ou um milhão de exemplares, que o custo final é o mesmo.
Desta forma, pode-se criar livro a livro, dando margem para extrema personalização do material.

VANTAGENS DE UM MODELO DISTRIBUÍDO POR DEMANDA


Já que os livros são feitos um a um, existem diversas vantagens neste modelo:

* Não há necessidade de estoque, e não há risco de encalhe, pois a produção pode ser feita por demanda.

* Já que o risco é baixo (só fabrica o que será ou já está vendido) o custo torna-se acessível para qualquer um, ou seja: livros mais baratos para o consumidor.

* Alta personalização do exemplar, podendo inclusive capas e conteúdo ser personalizados.

* Cada nova impressão pode corrigir erros, modificar conteúdo, agregar ou tirar matéria.

* Investimento pequeno.

* Modelo mais inclusivo de produção do material.

* Os participantes estão junto da comunidade (moram onde comercializam), fazem parte dela e sabem quais suas necessidades, podendo supri-la em termos de informação.
Isso, além da venda pela internet.

SUGESTÕES DE FUNCIONAMENTO

* Catálogos: produza um catálogo com as obras dos autores. Deve conter no mínimo o título da obra, o nome do autor, uma breve descrição e forma de contato.

Em anexo segue uma lista de encadernadores, contendo os preços de encadernação por página, os preços das capas, formas de pagamento, contato, área que atende.

Uma breve descrição de como funciona o serviço pode ser acrescentada, para que os leitores não tenham dúvidas de como comprar.

* Feiras: um exemplar de cada livro é exposto em banca ou stands, ou em cartazes afixados pelo local. O leitor escolhe o livro e ali mesmo fecha as negociações.

A forma de encontrar os encadernadores deve ser acertada previamente, e pode ser através de indicação do autor, em um local específico da feira ou outro.

Importante que o processo seja o mais rápido e desburocratizado possível, para que o cliente não fique chateado com o atendimento.

* Internet: um site de comércio eletrônico, contendo um espaço para contatar o autor e um espaço para contatar os encadernadores.

Opcionalmente, de incluir um espaço para publicação de e-books [com diversos tipos de arquivos], que assume cada vez mais importância com os tablets, celulares e outras formas de leitura da mídia eletrônica.

É necessária uma ferramenta de busca de obras e de encadernadores.
O cliente simplesmente acessa a página, usa a ferramenta de busca para encontrar o livro, e depois para encontrar os encadernadores mais próximos de sua residência.

Os negócios podem se consolidar por e-mail, através de ferramentas disponíveis no site, como os sistemas ‘pagseguro’ e ‘paypal’. Estes sistemas permitem o depósito do pagamento em diversas contas, separando as partes de um e outro participante, diretamente, evitando maior burocracia e despesas administrativas.

A entrega é feita por correios ou outro sistema de entregas qualquer, no caso dos produtos analógicos [papel impresso].
Existe programa que envia automaticamente o arquivo eletrônico para o comprador na hora de efetuar o pagamento.

* Trocas: Os autores trocam obras entre si e vendem cada qual a obra do outro em sua região, em um sistema pró-cooperativo.

Os pagamentos de direitos autorais são acertados previamente entre as partes.

* Associação formal: Os autores institucionalizam uma parceria formando uma ong, associação ou cooperativa, e negociam através desta com pontos de venda a distribuição do livro, podendo ou não criar um selo próprio.

DIREITOS AUTORAIS


Este assunto proporciona muito pano para muita manga e é de interesse e importância fundamental para todo produtor cultural [não só escritores]. Embaixo segue uma exposição que tenta adaptar uma forma pela qual possam ser dribladas formas não adequadas às formas e intenções de autores contemporâneos, fazendo parte de estruturas organizacionais diferenciadas. 
Em caso nenhum o texto pretende ser palavra final neste abrangente e ‘espinhudo’ tema.

É fato que a tecnologia evolui, mas as formas de interagir com ela não acompanham esta evolução; um modelo novo requer novas formas de uso, que tendem a surgir com o tempo.

Dentro da perspectiva de distribuição coletiva os mecanismos tradicionais de proteção e licenciamento de direitos autorais não são eficientes, porque foram criados para funcionar num contexto de editoras tradicionais.

A tradição nos ensina a criar e utilizar meios de controle a fim de assegurar interesses. No entanto, quando tratamos de modelos com alta independência entre si, distribuídos geograficamente numa área abrangente, as formas tradicionais tornam-se custosas, quando não impossíveis, totalmente inadequadas.

Não é tão fácil fiscalizar o que um encadernador está fazendo quando se encontra a quilômetros de distância do autor. Ao invés disto, é aconselhável utilizar novas técnicas de licenciamento ou novas estruturas de arrecadação.

O Software livre nos presenteou com um modelo de trabalho coletivo revolucionário ao permitir que pessoas com mentalidades diferentes trabalhassem juntas, quando ao mesmo tempo garantia a manutenção dos interesses individuais e protegia a resultante contra apropriação indevida. A partir de então toda a produção intelectual pôde ficar a disposição da humanidade, sem correr o risco de tornar-se novamente propriedade privada. Isto significou a radicalização do conceito de Domínio Público, e elevou o trabalho a um outro estágio de coletividade.

Produtos criados sob a lógica de livre distribuição e comércio (como as licenciadas sob Gnu-Fdl ou algumas variações da Creative Commons) não necessitam de estruturas que protejam os direitos autorais.

Há, no entanto, um grupo significativo de autores que preferem ganhar pelo seu trabalho, no mínimo quando o uso da obra envolve algum tipo de lucro. É o caso, por exemplo, dos autores que licenciam em copyright (qualquer cópia requer autorização e pagamento ao autor, independente do objetivo) e no copyleft tradicional (onde o usuário pode copiar sem pedir autorização ao autor, desde que sem fins lucrativos). Nestes casos, é necessário criar novas formas de ganhar pela obra ou fontes arrecadadoras que garantam o pagamento dos direitos autorais e fiscalizem o uso da obra em uma determinada área geográfica.

Uma saída para o autor não precisar se preocupar com a quantidade de cópias seria licenciar suas obras baseando-se nos modelos de franquia: a licença é concedida a um valor fixo por período (tarifa plana, independente da quantidade de vendas) para um grupo seleto de parceiros, que detêm exclusividade de comércio para uma determinada área geográfica.

Isto permite a cobrança de taxas e facilita a fiscalização, uma vez que apenas poucos empreendimentos ou indivíduos terão direitos de comercializar os trabalhos. Estes, por sua vez, fazem o policiamento da obra dentro de suas áreas, e trabalham para inibir o uso não autorizado.

Nos casos em que o autor prefere cobrar pelo livro vendido uma sugestão é utilizar as instituições que representam a classe, como associações de autores e academias de letras dos municípios, ou outros tipos de organização adequados às necessidades e expectativas de grupos pontuais.

O modelo de funcionamento geral poderia ser assim:

1. A entidade de classe age como fonte arrecadadora, e se responsabiliza por fiscalizar o uso das obras dentro de sua área de atuação.

2. O autor fecha contrato com a entidade, e a entidade licencia a obra para os encadernadores.

3. A entidade arrecadadora utiliza uma marca nos livros, que pode ser um selo de autenticidade ou nos casos mais simples um carimbo com assinatura na folha de rosto.

4. Nenhum encadernador poderá imprimir um livro licenciado para a entidade sem que exista uma marca indicando a permissão (obviamente, os livros que não estão licenciados à entidade não se aplicam a esta regra).

5. Quando houver solicitação do cliente, o encadernador solicita à entidade arrecadadora uma quantidade de livros e recebe a marca (selo de autenticidade ou outro) para cada um deles. Os direitos autorais são pagos no ato e a entidade repassa os valores conforme acertado com o autor.

6. O encadernador então poderá imprimir e comercializar os livros, inserindo a marca de autenticidade para comprovar que os direitos do autor foram pagos.

A vantagem deste tipo de estrutura é que é descentralizada, e pode inclusive policiar o uso da obra em outras instâncias, como, por exemplo, exigindo a inscrição "Distribuição Gratuita" para obras em copyleft que não tenham fim comercial, coibindo modificações em obras livres, mas com esta restrição etc.

Outra vantagem é que autores de qualquer lugar do país podem ter uma forma confiável de negociar seus livros, com total liberdade de escolher a licença de uso, tendo a garantia de que receberão os valores devidos sem prejudicar os direitos de livre cópia e/ou comércio quando for o caso.



O site do qual foi extraído grande parte deste texto
 – que sofreu diversas modificações e ampliações –
já não existe, não foi possível achá-lo, depois de uns 5 anos.


e-e_x
15/8/2011
São Carlos - SP

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Conversão de PDF a Word

Pode até parecer meio estranho para alguns que a gente comece comentando os “antigos”, já tradicionais, arquivos pdf , marca registrada da empresa Adobe Systems. Há hoje no mercado várias novas possibilidades de conversão a arquivos eletrônicos que teriam a missão de possibilitar a reprodução da escrita, além de uma série de novos aparelhos que permitem sua leitura. Em princípio, estes seriam temas bem mais ‘quentes’, atuais.

Certamente estas novidades não estão ameaçando os pdfs de extinção. É claro que os pdf não representam uma forma adequada para ser reproduzidos em telas menores, como celulares, por exemplo. Ao formato falta flexibilidade e não se adapta bem a diversos leitores digitais.
Preparar um bom e-book em pdf requer bastante trabalho e possibilita um design pro que supere a minimalista aparência dum livro impresso comum. As vantagens deste formato não estão sendo exploradas na absoluta maioria dos bilhões destes arquivos que circulam pela Internet. É um formato subutilizado e também vejo muitas reclamações originadas pelo desconhecimento de seus recursos.

Encontrei um arq.pdf no blog da Nospheratt. É um livrinho de introdução [muito bom] para quem está começando a vida no mundoblog. Um belo exemplo do que pode ser um ebook. Só que complica quando quer imprimir. Se formos somente ao que interessa, ou seja, à informação que está contida no texto, teríamos uma tarefa complicadíssima de edição. Pegaríamos, por exemplo, o PDF 2 Word 3.0, gratuito e bom, e convertiriamos o livro a MsWord rapidamente. Logo teríamos que ‘limpá-lo’ de tudo que é imagem, ou seja, informação desnecessária que só encarece a impressão, por maior gasto de papel e tinta.

Neste caso, não vale a pena o trabalho investido na conversão, pois fica tão complicado que o tempo e o esforço empregados ficam mais caros que a poupança na impressão. Melhor nem imprimir. Se todos os livros fossem assim fica complicado. Sugestão a designers: facilita...

Para nós, existe uma grande quantidade de programas que criam, editam, convertem, permitem ler arquivos pdf. Não pretendo entrar em grandes detalhes de cada um deles, são muitos demais. O editor genitor é o todopoderoso Adobe Acrobat, que pode ser experimentado gratuitamente com toda sua funcionalidade por 30 dias.

O Acrobat, recheado de recursos é, obviamente, mais pesado que os pequenos programas que geralmente só realizam parte, ou só uma das tarefas encaradas pelo original. Este não é mais eficiente que o PDF2Word mencionado antes, mas tem uma função interessante que converte em imagem [jpg ou tiff] cada página, separada e numerada, de um arquivo pdf. Um recurso muito prático pra quem quer publicar em papel sem muito problema de edição, evitando as horríveis fotocópias espiraladas. Com apóio do PhotoShop e do Microsoft Office Picture Manager chegamos a resultados excelentes. É um dos temas que está na pauta.

Tem quem dá valor aos itens de segurança que podem ser ativados no Acrobat. Este é um tema ao qual voltaremos com certa frequência, sendo que está diretamente relacionado com o espinhoso tema de “Direitos Autorais”.  A mídia eletrônica, essencialmente em e-livros, som e vídeos, usa a técnica drm para proteger arquivos. É isso o que impede imprimir, copiar, converter, ler em outras plataformas, as obras que estão protegidas por este sistema.

Bom, o que não falta é tempo para ir desenvolvendo os temas, e tampouco espaço, que o virtual parece infinito mesmo; ou, pelo menos, bem muitíssimo maior do que poderíamos precisar.