sexta-feira, 19 de agosto de 2011

EDITORAS CONVENCIONAIS


A função de uma editora é confeccionar o livro-objeto e distribuí-lo aos possíveis leitores. Usando um modelo de negócios que se baseia na produção em massa de um mesmo objeto, as editoras normalmente fazem livros em tiragens de 3.000 até 30 mil exemplares. Não é lucrativo optar por tiragens muito baixas, já que as editoras usam métodos de Impressão Offset, cujos custos só tornam-se viáveis a partir de 2000 unidades.

Acontece que o livro não é um bem de aceitação previsível, no que é comum as editoras ter prejuízos razoáveis com devoluções, já que a maioria das compras são feitas em regime de consignação. Desta forma, os autores desconhecidos são deixados de lado, em prol dos já consagrados (que possuem mais chances de sucesso nas vendas, pois possuem público cativo), além do que as perdas com os títulos de aceitação ruim são repartidas entre os de melhores vendagens, elevando os preços de todos.

Dentre as muitas conseqüências deste tipo de modelo podem ser mencionadas:

* Dificuldades de acesso dos autores desconhecidos ao mercado, pela relutância das editoras em arriscar um nome novo e pelo custo alto da publicação independente.

* Alto custo dos livros como um todo, chegando a ser proibitivo.

* Pouca personalização do produto acabado.

* Conteúdo generalizado, que não foca as necessidades reais do leitor, mas as características comuns de um grupo muito grande de pessoas.

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