segunda-feira, 20 de junho de 2011

Conversão de PDF a Word

Pode até parecer meio estranho para alguns que a gente comece comentando os “antigos”, já tradicionais, arquivos pdf , marca registrada da empresa Adobe Systems. Há hoje no mercado várias novas possibilidades de conversão a arquivos eletrônicos que teriam a missão de possibilitar a reprodução da escrita, além de uma série de novos aparelhos que permitem sua leitura. Em princípio, estes seriam temas bem mais ‘quentes’, atuais.

Certamente estas novidades não estão ameaçando os pdfs de extinção. É claro que os pdf não representam uma forma adequada para ser reproduzidos em telas menores, como celulares, por exemplo. Ao formato falta flexibilidade e não se adapta bem a diversos leitores digitais.
Preparar um bom e-book em pdf requer bastante trabalho e possibilita um design pro que supere a minimalista aparência dum livro impresso comum. As vantagens deste formato não estão sendo exploradas na absoluta maioria dos bilhões destes arquivos que circulam pela Internet. É um formato subutilizado e também vejo muitas reclamações originadas pelo desconhecimento de seus recursos.

Encontrei um arq.pdf no blog da Nospheratt. É um livrinho de introdução [muito bom] para quem está começando a vida no mundoblog. Um belo exemplo do que pode ser um ebook. Só que complica quando quer imprimir. Se formos somente ao que interessa, ou seja, à informação que está contida no texto, teríamos uma tarefa complicadíssima de edição. Pegaríamos, por exemplo, o PDF 2 Word 3.0, gratuito e bom, e convertiriamos o livro a MsWord rapidamente. Logo teríamos que ‘limpá-lo’ de tudo que é imagem, ou seja, informação desnecessária que só encarece a impressão, por maior gasto de papel e tinta.

Neste caso, não vale a pena o trabalho investido na conversão, pois fica tão complicado que o tempo e o esforço empregados ficam mais caros que a poupança na impressão. Melhor nem imprimir. Se todos os livros fossem assim fica complicado. Sugestão a designers: facilita...

Para nós, existe uma grande quantidade de programas que criam, editam, convertem, permitem ler arquivos pdf. Não pretendo entrar em grandes detalhes de cada um deles, são muitos demais. O editor genitor é o todopoderoso Adobe Acrobat, que pode ser experimentado gratuitamente com toda sua funcionalidade por 30 dias.

O Acrobat, recheado de recursos é, obviamente, mais pesado que os pequenos programas que geralmente só realizam parte, ou só uma das tarefas encaradas pelo original. Este não é mais eficiente que o PDF2Word mencionado antes, mas tem uma função interessante que converte em imagem [jpg ou tiff] cada página, separada e numerada, de um arquivo pdf. Um recurso muito prático pra quem quer publicar em papel sem muito problema de edição, evitando as horríveis fotocópias espiraladas. Com apóio do PhotoShop e do Microsoft Office Picture Manager chegamos a resultados excelentes. É um dos temas que está na pauta.

Tem quem dá valor aos itens de segurança que podem ser ativados no Acrobat. Este é um tema ao qual voltaremos com certa frequência, sendo que está diretamente relacionado com o espinhoso tema de “Direitos Autorais”.  A mídia eletrônica, essencialmente em e-livros, som e vídeos, usa a técnica drm para proteger arquivos. É isso o que impede imprimir, copiar, converter, ler em outras plataformas, as obras que estão protegidas por este sistema.

Bom, o que não falta é tempo para ir desenvolvendo os temas, e tampouco espaço, que o virtual parece infinito mesmo; ou, pelo menos, bem muitíssimo maior do que poderíamos precisar.

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