sexta-feira, 17 de junho de 2011

Público Alvo

É óbvio e claro que não posso pretender me dirigir àqueles que sabem mais ou que estejam melhor qualificados que eu mesmo nas matérias que pretendo abordar. Seria demais, né? Mas posso linkar com eles.

Com os pés mais perto do chão, espero achar àqueles que tenham necessidades similares às minhas, decorrentes de uma situação de “escritor que quer ser lido”. Isso é fundamental para quem visitar este espaço. São [somos] chamados “escritores independentes”.

Decorrentes desta situação surgem os escritores que decidem publicar os próprios livros por conta própria. Também estou nessa situação, praticando o “self publishing” que carece de uma tradução consensual ao português. Eu prefiro’ autopublicação’, mas tem gente que prefere ‘publicação de autor’.

Estes autores que se autopublicam podemos dividir em duas espécies: os que têm dinheiro suficiente, ou os que com grande sacrifício juntam uns trocos e pagam uma gráfica para produzir seus livros. Além de financiar uma quantidade de exemplares que nem sempre poderão vender, soma-se o problema da distribuição destes, são coisas que vamos tratar no decorrer do tempo.

Por outro lado, tem muito escritor poraí que vira “editor independente”, literalmente ‘fazendo’ seus próprios livros, com tiragens bem menores, mais adequadas às suas necessidades e/ou orçamento. Um escritor dedicado ao que é basicão no ofício precisa saber usar um programa de computador para digitar seus textos. Mas também pode prescindir de alguns profissionais intermediários e editar seu livro nesse mesmo programa. Logo imprime e encaderna sem muita complicação nem investimento. As dicas de como produzir os próprios livros também serão parte deste blog.

Do anterior surge uma outra personagem que é o “editor independente” que não é escritor, mas se dedica a publicar livros para terceiros, mais ou menos profissionalmente. Apoiado na tecnologia atualmente disponível e recorrendo a formas artesanais que caíram em desuso no setor industrial, pode prestar serviços gráficos com encadernação caprichada a custos competitivos.

Bom, até aqui estamos falando de “Livros” e a primeira imagem obviamente é de um calhamaço de folhas de papel ajuntadas e ordenadas numa forma que possibilite e facilite a leitura de um texto impresso sequencialmente nelas. Isso ainda existe, mas não mais sé tudo. O suporte de papel ainda existe, mas estamos começando a viver na era do “e-Livro”, quando os suportes dos textos acessíveis aos leitores se diversificam, ainda que todos recorram a uma base eletrônica.

Para distribuição das obras literárias na Internet ainda reina absoluto um tipo de arquivo conhecido com pdf. Produzido com um clique do mouse, tornou-se padrão internacional. Representou um grande passo à frente, mas hoje está sendo superado por diferentes padrões que facilitam a leitura em aparelhos que há pouco nem existiam e que são específicos para ler livros. São verdadeiras bibliotecas portáteis e até no celular dá pra ler livros baixados pela banda larga. Alguém imaginava isso cinco ou dez anos atrás?

Esses aparelhos abriram novos universos para que os escritores independentes consigam “fazer chegar” suas obras aos leitores de livros. os editores [em geral todos] precisam se atualizar com as novas plataformas, as ferramentas, as formas de distribuição, pagamento, administração e poraí.

Nós, os pequenos, humildes marginalizados, também temos acesso ao imenso mercado editorial. Os custos relativos a investimento, produção e manutenção ficaram baixíssimos, deixando cada vez menos pessoas fora deste circuito. Facilitar esse acesso é outro de nossos interesses e queremos ir junto com você.

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